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MEU DEUS.
o cinema de hong kong tem algo que me toca de um jeito diferente. é sempre uma experiência intensa de satisfação, que transforma cada cena em sentimento. a catarse chega a ser palpável.
o brasil está tão presente nesse filme, seja por uma referência solta, tipo o protagonista ser vizinho do ronaldo fenômeno, seja pela nossa música. imagina, como não sorrir apaixonada, quando no meio de um quebra pau entre gangsters começa a tocar uma mpb bonitinha falando…
sendo sincera (eu acho que já deu pra perceber), gosto muito de falar sobre sentimentos, sempre foco mais no que um filme me faz sentir do que na forma cinematográfica em si.
enquanto assistia ao filme, tive uma mistura de emoções, começando com a raiva. tomei as dores da mãe ao ver seu filho sendo intimidado por alguém. um monstro? não sabemos exatamente quem era e quais eram suas intenções e motivações.
depois, como professora, vi com muita, muita precisão…
eu sou muito fã de filmes que abraçam a simplicidade, que mostram o cotidiano de forma tão natural que nem percebemos quando começamos a nos conectar com os personagens. essas histórias me envolvem de um jeito tão sutil que, no final, eu tô lá, chorando, me despedindo de pessoas que eu não queria dizer "adeus".
aos que gostaram deste filme, recomendo:
moving on (2019)